sexta-feira, 15 de julho de 2011

UMA VISÃO SOBRE O 1º CONGRESSO DA ANEL

*O estudante de Comunicação Social da Uespi Breno Botelho foi um dos delegados do Piauí ao 1º e histórico Congresso da ANEL, realizado de 23 a 26 de Junho no Rio de Janeiro. Breno possui um Blog na internet e resolveu colocar suas impressões sobre o CONANEL. A ANEL Piauí se orgulha que cada vez mais estudantes engajados se somam na construção da entidade no Estado e em todo o país.
 
Fundada em 2009 a ANEL( Assembléia Nacional de Estudantes - Livre) surgiu a partir da constatação de que a UNE (União Nacional dos Estudantes) histórica representante estudantil nos momentos mais repressivos  de nosso País como a Ditadura Militar, havia abdicado de sua postura crítica e de luta e passava cada vez mais a aceitar as reformas implantadas pelo Governo Federal de precarização da Educação Pública, e também não construía mais as lutas em defesa dos Trabalhadores e Trabalhadoras, que,  cada vez mais, viam-se explorados com cargas de trabalho abusivas, salários precarizados e uma concorrência desumana em consequência da estruturação de um estado Neoliberal.
     Em 2011 a ANEL realizou seu 1º Congresso Nacional que reuniu estudantes e entidades de todas as regiões do Brasil e também contou com a presença de estudantes Argentinos, Paraguaios, Espanhóis e Palestinos no Estado do Rio de Janeiro, em busca de uma alternativa de construção de lutas sólidas em favorecimento de uma Educação, Pública, Gratuita e de Qualidade, e o total apoio às lutas travadas pela classe trabalhadora em busca de condições dignas de trabalho. Este Congresso, que por si só já é histórico, foi permeado por diversos assuntos importantes com os debates da campanha por 10% do PIB para a Educação Pública já, as greves deflagradas em todo o Brasil, as lutas travadas pelos trabalhadores na Espanha, Grécia, Portugal, a repressão sofrida pelo povo Palestino, o apoio ao povo Líbio e contra a intervenção dos países Imperialistas, mas, sem dúvidas o principal ponto de discussão e convergência foi o apoio ou não a  greve dos Bombeiros do Rio de Janeiro. De um lado, estavam os que vêem  os Bombeiros como parte do braço repressor do Estado, portanto, não possuidores de méritos para a ajuda do Movimento Estudantil, pois, em todos os momentos históricos como a Ditadura Militar e até mesmo nas invasões das UPP’s aos morros Cariocas em que o povo ousou se posicionar contra o Estado, eles estavam ao lado da repressão, servindo-se da força contra o povo; Do outro lado, estavam os crentes que mesmo sendo os Bombeiros parte do braço de repressão do Estado, não poderiam ser fechados os olhos para a luta de trabalhadores e trabalhadoras por condições dignas de trabalho, e que, o fato de um braço do estado debelar-se contra o mesmo, chegando a abalar as suas estruturas governamentais não poderia passar despercebido justamente por aqueles que lutam contra um estado Neoliberal e tirano em todos os moldes de atuação. Ao final, a frase do Estudante Espanhol Adriano resume bem o que se tirou de resolução: “A praça do sol pode ser só o começo para acabar com o eclipse em que vivemos, a luta continua, todos somos Bombeiros!”
          O fim do 1º Congresso da ANEL não deixou apenas saudades das amizades, das discussões políticas, das intervenções e etc. Deixou principalmente a certeza de que através das lutas diárias em nossas Cidades, Estados e Países, podemos e devemos transformar as nossas praças em palcos de liberdade como a praça Tahrir no Egito e tantas outras pelo mundo, e, poder sem dúvida, um dia, alcançar uma sociedade mais justa, igualitária e principalmente mais humana. VAMOS A LUTA!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Adesivo da Campanha da ANEL PI contra a aprovação da MP520 e a privatização do HU

Adesivo da ANEL/PI contra a privatização dos Hospitais Universitários e pela não aprovação da MP520!


De acordo com este projeto, as novas Fundações terão autonomia financeira, de gestão pessoal, gerencial e orçamentária, isto é, os recursos das fundações não transitarão pelo orçamento da União, o que possibilita uma ampla liberdade para captação de recursos, terceirização de atividades, contratação e demissão de trabalhadores por regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), compra e venda de toda sorte de serviço, indiscriminadamente. Além disso, o que elas arrecadarem poderá ser usado de acordo com seus próprios critérios, sem precisar do aval do Tesouro Nacional. 


Esse projeto foi criado usando-se do argumento de que, adquirindo os moldes do setor privado e a lógica de mercado, os serviços passariam a ser ágeis e eficientes, possibilitando ao Estado concorrer com o setor privado. Na verdade, esta foi mais uma tentativa do Estado em consolidar um “Estado Mínimo” para a população e um “Estado Máximo” para as classes dominantes, através da transferência de recursos públicos para alimentar o setor privado. 



Sabe-se que o modelo assistencial do SUS deveria ser integral, universal e de qualidade e, sendo assim, os profissionais não deveriam se submeter aos interesses da lógica do mercado. Esse modelo está ameaçado pela implantação da EBSERH. Dessa nova relação de trabalho, colocada pela bMP, surge um servidor mais vulnerável às pressões dos dirigentes políticos. O servidor terá seu regime de trabalho regido pela CLT, o que implica perda de direitos e estabilidade no emprego, além de submissão a metas de produtividade – característica que tende a precarizar, ainda mais, o trabalho dos profissionais da área da saúde.



Mais que uma forma de conter a mobilização sindical, essa medida cria duas categorias de profissionais dentro de uma única instituição, os públicos e os privados, onde os últimos podem ser contratados por tempo determinado, trazendo ainda como conseqüência a competitividade entre os mesmos, o que precariza o trabalho. Essa MP também é uma tentativa de conter a organização dos trabalhadores, fazendo com que eles fiquem sempre à mercê das vontades dos gestores. 



A relação entre a MP e a Universidade também é complexa e diversificada regionalmente. Começa no desrespeito à autonomia universitária, na desvinculação, por meio de medida provisória, dos hospitais às universidades. Sobretudo, na atribuição dada pelo Estado ao setor privado para desenvolver ações que lhe são constitucionais. Os hospitais universitários são unidades acadêmicas e são indissociáveis da sua atuação no ensino, pesquisa, extensão e assistência. 



A saúde e a educação pública brasileira são um bem público e não devem ser mercantilizadas. A MP ainda implica que a empresa será constituída com móveis e imóveis que historicamente foram sendo acumulados com o dinheiro da classe trabalhadora. Analisando as conseqüências que a MP 520/10 tem para a sociedade, vemos claramente qual o comprometimento que o Estado tem com a educação e a saúde pública brasileira. Este cenário complexo e confuso provoca os estudantes, trabalhadores e população a dizer NÃO a essa empresa pública de caráter privado que nada mais é que um mecanismo de privatização da Saúde.

A ANEL PI também diz não à privatização dos Hospitais Universitários e irá realizar atividades e divulgação de material contra a aprovação da MP520 (recentemente derrotada no Senado) que ameaça o HU da UFPI. Faça parte dessa luta, não deixe a saúde virar mercadoria!

1° Congresso da ANEL Informativo de Organização


1° Congresso da ANEL
Informativo de Organização
1) Sobre o Credenciamento e pagamento de taxas
ATENÇÃO! Apesar de vencido o prazo estabelecido para o pagamento das taxas, SEGUEM VÁLIDAS AS ORIENTAÇÕES SOBRE CREDENCIAMENTO E PAGAMENTO DE TAXAS! A comissão de credenciamento receberá, até a data do Congresso, todos os delegados e participantes devidamente inscritos de acordo com as orientações antes divulgadas (e que seguem abaixo).
A primeira ação após a eleição dos delegados é o credenciamento dos mesmos. O credenciamento deve proceder da seguinte forma:
a)     O primeiro passo é o pagamento da taxa. Lembrem que este Congresso é independente política e financeiramente, portanto quem vai custear seus gastos são os próprios estudantes. A taxa é de R$ 90,00 (noventa reais). A arrecadação do dinheiro referente à taxa pode começar antes mesmo da eleição dos delegados, através de campanhas financeiras, rifas, festas, pedágios, etc. e também continuar após a eleição, até que se complete a arrecadação.
b)  O pagamento das taxas deve ser realizado através de depósitos na conta da CSP Conlutas Nacional.Banco do Brasil – Agência: 4223-4, Conta Corrente: 8908 – 7.
c)     Assim que o dinheiro for depositado, a ata, a lista de presença e o comprovante de pagamento devem ser enviados via SEDEX para o endereço da CSP Conlutas no Rio de Janeiro. (Rua Evaristo da Veiga, n° 16, sala 1801 – Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20031-040; Tel: (21) 25091856/ (11) 88500291).
d)    Os envios que não estiverem com todos os dados (atas, listas de presença e comprovante de pagamento), não terão os delegados credenciados ao Congresso.
e)    O próximo passo é enviar um e-mail à organização do Congresso, para termos controle das atas, listas e pagamentos que forem sendo enviados. Este e-mail para confirmação do envio é:credenciamento.anel@gmail.com
f)      Percebam que o processo de credenciamento tem a seguinte sequência: ELEGEU, PAGOU, ENVIOU PARA O RIO E ENVIOU E-MAIL. Solicitamos que todos respeitem essa sequência, para facilitar a organização do Congresso.
2) Alojamento: Sobre O QUE LEVAR e outras Orientações
- O Alojamento do Congresso será na própria Universidade, logo é necessário levar colchonete, barraca, roupa de cama e roupa de banho. Orientamos que sejam usadas prioritariamente barracas pois, os espaços de alojamento em sala de aula serão limitados!
Orientamos que as pessoas não levem objetos de valor (máquinas fotográficas, celulares, laptop, etc). Caso o façam, carreguem sempre consigo, pois a ANEL não se responsabilizará por eventual perda ou furto.
Para garantia de segurança individual e do alojamento, orientamos que não sejam portadas drogas ilegais.

Nota da ANEL PI sobre a exoneração do Profº Kilpatrick e a falta de Democracia na UFPI

Já faz algum tempo que nos deparamos cotidianamente com situações de grave desrespeito a democracia na Universidade Federal do Piauí: diretor de Centro democraticamente eleito é impedido de assumir o cargo, repressão física brutal a manifestações; estudantes são jubilados sem que a administração analise os problemas individuais de cada estudante e por fim nos deparamos com o absurdo de um professor, admitido por meio de concurso público, ser demitido sem fato que justifique esta medida.
A democracia interna, porém não foi ferida na UFPI só com estes atos. Está em curso a execução de uma série de projetos que vêm, cada vez mais, precarizando a nossa universidade. Esses projetos fazem parte de um plano nacional para a Universidade Pública, que terá como consequência o seu desmonte e precarização total. Já foi implementado o ReUni, em 2007, que aumentou o número de alunos sem os investimentos necessários em infra-estrutura e contratação de professores e funcionários. No ano passado tivemos a imposição do ENEM/SiSu .E este ano nos foi imposta a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que vai gerir o Hospital Universitário sob forma de uma empresa privada, instituída nacionalmente pela Medida Provisória 520/10, com todas as conseqüências nocivas que isso pode acarretar para o atendimento ao público e também para as condições de serviço dos trabalhadores. A UFPI é primeira universidade a implementar, sem discussão, essa imposição do governo federal
            Todas essas políticas foram implementadas na UFPI sem nenhuma discussão com a comunidade universitária, portanto impostas antidemocraticamente pela Administração Superior.
            Toda essa truculência é maximizada pelo comportamento autoritário do reitor Luís Júnior, que não é capaz de dialogar e ouvir a comunidade universitária ,impondo todas as suas políticas e perseguições conforme sua vontade, e por isso exigimos a sua saída. Mas também não acreditamos que o seu vice, Edwar Castelo Branco seja a solução, já que este é conivente com todas as políticas que precarizam a nossa universidade. Dessa forma exigimos que sejam feitas novas eleições, como forma de resolver essa situação.
Só a mobilização e a luta dos servidores, professores e estudantes é capaz de garantir a democracia e o respeito na UFPI, bem como a sua qualidade.

  • Pela Reintegração do professor Kilpatrick! Não a exoneração de professores!

  • Por Democracia na UFPI! Que as políticas de educação sejam discutidas com a comunidade universitária!

  • Nem Reitor, nem Vice. Eleições Paritárias Já.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Campanha financeira da ANEL/PI: Camisas com o tema da Campanha #SOSUESPI


A ANEL é uma entidade independente política e financeiramente de Governos, Partidos e Empresas, por isso tem como forma de movimentar as suas finanças várias campanhas financeiras construídas pelos próprios estudantes que constroem a entidade, uma delas é venda de Camisas. Desde Setembro de 2010 a ANEL Piauí vem participando e impulsionando a Campanha #SOS UESPI por uma educação pública de qualidade. Com o intuito de divulgar a Campanha e ao mesmo tempo levantar dinheiro para a ida da delegação do Piauí ao 1º Congresso Nacional, a ANEL/PI mandou confeccionar camisas com o tema da campanha, denunciando o tratamento dado pelo Governo do Estado a UESPI. "Chega de Tratorar a Educação". Teremos camisas tamanhos masculino e feminino e o valor será de R$ 15,00 reais. Quem tiver interesse deixar comentário nessa postagem do Blog, enviar e-mail para anelpiaui@hotmail.com ou ligar para (86) 8884-6015 / (86) 9986-5392.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Nota da ANEL/PI sobre a Greve de Professores e Estudantes da UESPI

#SOSUESPI: A UESPI pede Socorro




 Não é de hoje a grave situação da Universidade Estadual (leia-se “Esquecida”) do Piauí - UESPI. Os governos, sucessivamente, a tratam de forma irresponsável, sem garantir o mínimo de investimentos necessários para o bom funcionamento da instituição. Os problemas vão desde a falta de estrutura física adequada, às péssimas condições de estudo para os alunos e de trabalho para professores e técnicos.
Desde setembro de 2010, estudantes e professores da UESPI se engajam na campanha SOS UESPI em defesa de uma educação pública de qualidade. Infelizmente, o Governo Estadual e a Reitoria não apresentaram nenhuma medida concreta para resolver os graves problemas da universidade.
Para se ter uma idéia da situação de precariedade, o período letivo de 2011 só iniciou no dia 21 de Março, pois faltavam materiais básicos como papéis e pincéis nas Coordenações. Diante disso professores e estudantes iniciaram, nas duas primeiras semanas do período, fortes paralisações e manifestações retomando a Campanha SOS UESPI.
O atual Governo (PSB/PT/PCdoB/PMDB), além de não garantir orçamento suficiente para o funcionamento da UESPI, ainda promove a “expansão” da universidade por meio do EaD (Ensino à Distância) destinando boa parte dos recursos à essa modalidade de ensino. Para nós da ANEL e de grande parte das organizações de estudantes e professores da UESPI, o Governo Wilson Martins tem adotado uma política clara de sucateamento da nossa universidade.
Mas a quem de fato interessa esse sucateamento? – A resposta para essa pergunta está expressa no nome do atual Secretário de Educação do Governo, o Sr Átila Lira, um dos maiores donos de faculdades privadas do país. Se o governo pretendesse desenvolver a educação superior pública do Estado, será que um dos maiores empresários do mercado da educação privada seria seu aliado, ocupando um cargo de confiança, justamente na Secretaria de Educação?
Essa lógica perversa de beneficiamento do privado em detrimento do público vem ameaçando a própria existência da UESPI. Prova disso, é que no ano passado, mais de 30 cursos da instituição não foram reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação. Este ano, o Ministério Público do Piauí já solicitou ao Governo do Estado o fechamento de pelo menos 12 pólos da instituição no interior, com uma lista de cursos a serem fechados também em Teresina, como Direito no Campus Clóvis Moura e Medicina na Facime, todos por falta de professores efetivos suficientes e por falta de estrutura adequada. E até agora o Governo sinalizou a contratação de apenas 200 professores efetivos para toda a UESPI, sendo que nossa demanda hoje é de pelo menos 700 professores.
Com um salário de fome, há mais de 2 anos sem reajuste e exigindo a contratação imediata de professores efetivos para suprir a demanda, os professores da UESPI, em Assembléia Geral no último dia 05, decidiram por ampla maioria deflagrar Greve por tempo indeterminado. A partir disso, a ADCESP (Sindicato dos Professores da UESPI) mantém uma campanha junto aos professores substitutos, para que se somem à Greve, instruindo-os juridicamente, para que tenham consciência de seus direitos e possam aderir ao movimento com segurança, mesmo diante do assédio moral que vêm sofrendo por parte das Coordenações e da Reitoria.
Essa atitude da Administração Superior da UESPI só demonstra mais uma vez de que lado está o Reitor Carlos Alberto.  A todo instante ele tem agido na contramão dos reais interesses da instituição, mantendo-se aliado de Wilson Martins, na medida em que não cobra do Governo o repasse de verbas e mente publicamente sobre as condições da universidade. Todos sabem que o principal problema da UESPI é orçamentário, mas quando o governo diz que o único problema é de gestão, ainda assim Carlos Alberto não se manifesta contrário.
Indignados com essa subserviência do reitor, os estudantes não ficam calados.  Essa inversão de interesses protagonizada pela omissão e subordinação da gestão de Carlos Alberto, embala a palavra de ordem dos estudantes. “Ôô Reitor, cara de pau! Tu é capacho do Governo Estadual!”.
E agora estudante, o que fazer?
É essa coragem, ousadia e organização dos estudantes, aliados a luta dos professores e demais trabalhadores da UESPI, que têm garantido a sobrevivência da Universidade Estadual do Piauí ao longo dos anos. Se o governo está sujeito aos interesses do capital privado e o reitor está subordinado às vontades do governador, só a luta dos estudantes e trabalhadores da UESPI pode mudar essa realidade e garantir que tenhamos acesso a uma educação superior pública, gratuita e de qualidade.
Todos os anos entram estudantes na UESPI, esperando que a instituição ofereça a estrutura necessária para uma formação de qualidade, por se tratar de uma universidade pública. Mas, infelizmente, dia após dia os estudantes se deparam com uma realidade contrária àquela que esperavam. Salas de aula divididas ao meio por gesso, professores substitutos em demasia, bibliotecas precárias e com acervo insuficiente, restaurante e residências universitárias inexistentes, bolsas-trabalho/pesquisa insuficientes e que ainda atrasam o pagamento... Vários problemas fazem o estudante, muitas vezes, pensar em desistir do curso ou “aceitar” as coisas como estão e esperar apenas pelo diploma.
Mas, dessa vez, os estudantes escolheram a opção de lutar por uma UESPI de qualidade, que ofereça condições necessárias para uma boa formação e que sirva de fato para atender aos interesses da população. É com a opção de lutar em defesa da UESPI que os estudantes de Picos, Parnaíba e de Teresina realizaram, no ultimo dia 18/05, uma Assembleia Geral dos Estudantes da UESPI, onde decidiram entrar em greve em defesa de uma educação de qualidade e em apoio aos professores.
A campanha SOS UESPI já ganhou, inclusive, o apoio da população. A sociedade está consciente do descaso do governo com a universidade pública. A maior prova disso é que os estudantes, com o apoio da população, realizaram no dia 18/05 um grande Twittaço na internet colocando o tópico #SOSUESPI no 2º lugar dos assuntos mais comentados do país. 
 Acreditamos que um movimento como esse, para ter respostas concretas, é preciso que nós, estudantes e professores, estejamos juntos na luta. A decição de apoiar a greve dos professores veio no sentido de fortalecer o movimento grevista e a campanha SOS UESPI que pauta a nossa luta por mais verbas (autonomia financeira e administrativa), assistência estudantil digna e democracia nos espaços deliberativos da nossa Universidade. 
Essa decisão desencadeou um novo processo de mobilizações e tomada de consciência. Estudantes de pedagogia e comunicação social do Campus Torquato Neto, de fisioterapia e psicologia da FACIME e de historia e geografia do Campus Clovis Moura, em reuniões de turma, decidiram apoiar a greve, por compreenderem a necessidade dessa luta. Várias outras assembléias estudantis para discutir a adesão à greve já estão programadas, como nos curso de medicina da FACIME e em algumas turmas de historia e geografia do Campus Clóvis Moura, que ainda não aderiram. É preciso fortalecer a Greve e a Campanha SOS UESPI, pois o Governo Wilson Martins tem se mostrado insensível às nossas reivindicações. Só a mobilização poderá arrancar do Governo as melhorias para UESPI que tanto queremos.
A ANEL (Assembléia Nacional de Estudantes – Livre) declara total apoio à Greve dos Professores e Estudantes da UESPI e faz um chamado para unir forças em defesa de um educação pública de qualidade. Sabemos que esses problemas não são isolados e estão dentro de um contexto nacional de sucateamento da educação pública. Portanto, convidamos todos a se somarem junto a luta de outros estudantes, de outras universidades, de diversos regiões, que neste momento também protagonizam lutas pelo país em defesa da universidade pública de qualidade.
Participe do 1º Congresso da ANEL, de 23 a 26 de Junho no Rio de Janeiro, procure o seu Centro Acadêmico ou entre em contato com anelpiaui@hotmail.com ou ligue para (86) 8884-6015 / 9986-5392.

Informações a sobre eleição de delegados e credenciamento no Congresso

ATENÇÃO! ERRATA IMPORTANTE:
A CONTA PARA DEPÓSITO DA TAXA DOS DELEGADOS MUDOU!
AGORA A CONTA CORRETA É A SEGUINTE:
Banco do Brasil – Agência: 4223-4, Conta Corrente: 8908 – 7.
Reproduzimos abaixo o Informativo sobre a eleição dos delegados e o credenciamento.

SOBRE A ELEIÇÃO DOS DELEGADOS E O CREDENCIAMENTO DO CONGRESSO

O credenciamento do Congresso é um aspecto fundamental para a organização e garantia dos pagamentos das taxas ao Congresso. Por isso apresentamos aqui os procedimentos que devem ser feitos a partir da eleição dos delegados. Pedimos que esses procedimentos sejam realizados integralmente, para facilitar na organização do Congresso; ao mesmo tempo lembramos que quando todos recorrem aos mesmos procedimentos, está mais garantida a democracia do Congresso, uma vez que todos os delegados/as possam ser eleitos e credenciados da mesma forma, sem ser necessário recorrer a recursos.
Levando em consideração, os seguintes artigos do regimento:
Art. 10 – Os/as delegados/as ao Congresso garantirão sua inscrição mediante ata da eleição e lista de assinatura, no caso de urna, ou de presença, no caso de assembleia ou Conselho de Representantes de Turma. A inscrição também só será garantida mediante pagamento da taxa.
Art. 11 – Os/as participantes também poderão credenciar-se mediante pagamento da taxa.
Art. 12 – o prazo de pagamento da taxa é dia 31 de maio de 2011. Exceto os delegados que forem eleitos depois da data programada (31 de maio).
A eleição de delegados deve proceder da seguinte forma:
a)     O primeiro procedimento é político, a divulgação do Congresso, debates como os que foram realizados nas Calouradas, boas discussões nas entidades, etc.
b)    Durante as assembleias, deve circular a lista de presença padronizada que está no site (www.anelonline.org). Ao final da eleição, deve ser preenchida a ata padronizada (que também está no site), que pede dados sobre a Universidade ou escola que realizou a eleição, o curso, quantos estudantes o curso ou escola representam, a quantidade de delegados que o curso tem direito e o nome dos delegados eleitos, bem como seus possíveis suplentes.
c)     Se a eleição ocorrer em urna, a lista de votantes deve ser a mesma lista de presença contida no site e dessa forma, a ata da eleição também é a mesma, com as definições dos delegados eleitos, quantos estudantes têm na base dos cursos e escolas, etc. Esses documentos devem ser guardados, pois serão cruciais para o desenvolvimento do credenciamento.
d)    A primeira ação após a eleição dos delegados é o credenciamento dos mesmos.
O credenciamento deve proceder da seguinte forma:
a)     O primeiro passo é o pagamento da taxa. Lembrem que este Congresso é independente política e financeiramente, portanto quem vai custear seus gastos são os próprios estudantes. A taxa é de R$ 90,00 (noventa reais). A arrecadação do dinheiro referente à taxa pode começar antes mesmo da eleição dos delegados, através de campanhas financeiras, rifas, festas, pedágios, etc. e também continuar após a eleição, até que se complete a arrecadação.
b)  O pagamento das taxas deve ser realizado através de depósitos na conta da CSP Conlutas/RJ. Banco do Brasil – Agência: 4223-4, Conta Corrente: 8908 – 7.
c)     Assim que o dinheiro for depositado, a ata, a lista de presença e o comprovante de pagamento devem ser enviados via SEDEX para o endereço da CSP Conlutas no Rio de Janeiro. (Rua Evaristo da Veiga, n° 16, sala 1801 – Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20031-040; Tel: (21) 25091856/ (11) 88500291).
d)    Os envios que não estiverem com todos os dados (atas, listas de presença e comprovante de pagamento), não terão os delegados credenciados ao Congresso.
e)    O próximo passo é enviar um e-mail à organização do Congresso, para termos controle das atas, listas e pagamentos que forem sendo enviados. Este e-mail para confirmação do envio é: credenciamento.anel@gmail.com
f)      Percebam que o processo de credenciamento tem a seguinte sequência: ELEGEU, PAGOU, ENVIOU PARA O RIO E ENVIOU E-MAIL. Solicitamos que todos respeitem essa sequência, para facilitar a organização do Congresso.
g)     Lembramos que, conforme o regimento, este procedimento de ser realizado até o dia 31 de maio de 2011. Caso haja locais que ainda não realizaram a eleição, este procedimento pode ser realizado após esta data.