sexta-feira, 3 de junho de 2011

Adesivo da Campanha da ANEL PI contra a aprovação da MP520 e a privatização do HU

Adesivo da ANEL/PI contra a privatização dos Hospitais Universitários e pela não aprovação da MP520!


De acordo com este projeto, as novas Fundações terão autonomia financeira, de gestão pessoal, gerencial e orçamentária, isto é, os recursos das fundações não transitarão pelo orçamento da União, o que possibilita uma ampla liberdade para captação de recursos, terceirização de atividades, contratação e demissão de trabalhadores por regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), compra e venda de toda sorte de serviço, indiscriminadamente. Além disso, o que elas arrecadarem poderá ser usado de acordo com seus próprios critérios, sem precisar do aval do Tesouro Nacional. 


Esse projeto foi criado usando-se do argumento de que, adquirindo os moldes do setor privado e a lógica de mercado, os serviços passariam a ser ágeis e eficientes, possibilitando ao Estado concorrer com o setor privado. Na verdade, esta foi mais uma tentativa do Estado em consolidar um “Estado Mínimo” para a população e um “Estado Máximo” para as classes dominantes, através da transferência de recursos públicos para alimentar o setor privado. 



Sabe-se que o modelo assistencial do SUS deveria ser integral, universal e de qualidade e, sendo assim, os profissionais não deveriam se submeter aos interesses da lógica do mercado. Esse modelo está ameaçado pela implantação da EBSERH. Dessa nova relação de trabalho, colocada pela bMP, surge um servidor mais vulnerável às pressões dos dirigentes políticos. O servidor terá seu regime de trabalho regido pela CLT, o que implica perda de direitos e estabilidade no emprego, além de submissão a metas de produtividade – característica que tende a precarizar, ainda mais, o trabalho dos profissionais da área da saúde.



Mais que uma forma de conter a mobilização sindical, essa medida cria duas categorias de profissionais dentro de uma única instituição, os públicos e os privados, onde os últimos podem ser contratados por tempo determinado, trazendo ainda como conseqüência a competitividade entre os mesmos, o que precariza o trabalho. Essa MP também é uma tentativa de conter a organização dos trabalhadores, fazendo com que eles fiquem sempre à mercê das vontades dos gestores. 



A relação entre a MP e a Universidade também é complexa e diversificada regionalmente. Começa no desrespeito à autonomia universitária, na desvinculação, por meio de medida provisória, dos hospitais às universidades. Sobretudo, na atribuição dada pelo Estado ao setor privado para desenvolver ações que lhe são constitucionais. Os hospitais universitários são unidades acadêmicas e são indissociáveis da sua atuação no ensino, pesquisa, extensão e assistência. 



A saúde e a educação pública brasileira são um bem público e não devem ser mercantilizadas. A MP ainda implica que a empresa será constituída com móveis e imóveis que historicamente foram sendo acumulados com o dinheiro da classe trabalhadora. Analisando as conseqüências que a MP 520/10 tem para a sociedade, vemos claramente qual o comprometimento que o Estado tem com a educação e a saúde pública brasileira. Este cenário complexo e confuso provoca os estudantes, trabalhadores e população a dizer NÃO a essa empresa pública de caráter privado que nada mais é que um mecanismo de privatização da Saúde.

A ANEL PI também diz não à privatização dos Hospitais Universitários e irá realizar atividades e divulgação de material contra a aprovação da MP520 (recentemente derrotada no Senado) que ameaça o HU da UFPI. Faça parte dessa luta, não deixe a saúde virar mercadoria!

1° Congresso da ANEL Informativo de Organização


1° Congresso da ANEL
Informativo de Organização
1) Sobre o Credenciamento e pagamento de taxas
ATENÇÃO! Apesar de vencido o prazo estabelecido para o pagamento das taxas, SEGUEM VÁLIDAS AS ORIENTAÇÕES SOBRE CREDENCIAMENTO E PAGAMENTO DE TAXAS! A comissão de credenciamento receberá, até a data do Congresso, todos os delegados e participantes devidamente inscritos de acordo com as orientações antes divulgadas (e que seguem abaixo).
A primeira ação após a eleição dos delegados é o credenciamento dos mesmos. O credenciamento deve proceder da seguinte forma:
a)     O primeiro passo é o pagamento da taxa. Lembrem que este Congresso é independente política e financeiramente, portanto quem vai custear seus gastos são os próprios estudantes. A taxa é de R$ 90,00 (noventa reais). A arrecadação do dinheiro referente à taxa pode começar antes mesmo da eleição dos delegados, através de campanhas financeiras, rifas, festas, pedágios, etc. e também continuar após a eleição, até que se complete a arrecadação.
b)  O pagamento das taxas deve ser realizado através de depósitos na conta da CSP Conlutas Nacional.Banco do Brasil – Agência: 4223-4, Conta Corrente: 8908 – 7.
c)     Assim que o dinheiro for depositado, a ata, a lista de presença e o comprovante de pagamento devem ser enviados via SEDEX para o endereço da CSP Conlutas no Rio de Janeiro. (Rua Evaristo da Veiga, n° 16, sala 1801 – Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20031-040; Tel: (21) 25091856/ (11) 88500291).
d)    Os envios que não estiverem com todos os dados (atas, listas de presença e comprovante de pagamento), não terão os delegados credenciados ao Congresso.
e)    O próximo passo é enviar um e-mail à organização do Congresso, para termos controle das atas, listas e pagamentos que forem sendo enviados. Este e-mail para confirmação do envio é:credenciamento.anel@gmail.com
f)      Percebam que o processo de credenciamento tem a seguinte sequência: ELEGEU, PAGOU, ENVIOU PARA O RIO E ENVIOU E-MAIL. Solicitamos que todos respeitem essa sequência, para facilitar a organização do Congresso.
2) Alojamento: Sobre O QUE LEVAR e outras Orientações
- O Alojamento do Congresso será na própria Universidade, logo é necessário levar colchonete, barraca, roupa de cama e roupa de banho. Orientamos que sejam usadas prioritariamente barracas pois, os espaços de alojamento em sala de aula serão limitados!
Orientamos que as pessoas não levem objetos de valor (máquinas fotográficas, celulares, laptop, etc). Caso o façam, carreguem sempre consigo, pois a ANEL não se responsabilizará por eventual perda ou furto.
Para garantia de segurança individual e do alojamento, orientamos que não sejam portadas drogas ilegais.

Nota da ANEL PI sobre a exoneração do Profº Kilpatrick e a falta de Democracia na UFPI

Já faz algum tempo que nos deparamos cotidianamente com situações de grave desrespeito a democracia na Universidade Federal do Piauí: diretor de Centro democraticamente eleito é impedido de assumir o cargo, repressão física brutal a manifestações; estudantes são jubilados sem que a administração analise os problemas individuais de cada estudante e por fim nos deparamos com o absurdo de um professor, admitido por meio de concurso público, ser demitido sem fato que justifique esta medida.
A democracia interna, porém não foi ferida na UFPI só com estes atos. Está em curso a execução de uma série de projetos que vêm, cada vez mais, precarizando a nossa universidade. Esses projetos fazem parte de um plano nacional para a Universidade Pública, que terá como consequência o seu desmonte e precarização total. Já foi implementado o ReUni, em 2007, que aumentou o número de alunos sem os investimentos necessários em infra-estrutura e contratação de professores e funcionários. No ano passado tivemos a imposição do ENEM/SiSu .E este ano nos foi imposta a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que vai gerir o Hospital Universitário sob forma de uma empresa privada, instituída nacionalmente pela Medida Provisória 520/10, com todas as conseqüências nocivas que isso pode acarretar para o atendimento ao público e também para as condições de serviço dos trabalhadores. A UFPI é primeira universidade a implementar, sem discussão, essa imposição do governo federal
            Todas essas políticas foram implementadas na UFPI sem nenhuma discussão com a comunidade universitária, portanto impostas antidemocraticamente pela Administração Superior.
            Toda essa truculência é maximizada pelo comportamento autoritário do reitor Luís Júnior, que não é capaz de dialogar e ouvir a comunidade universitária ,impondo todas as suas políticas e perseguições conforme sua vontade, e por isso exigimos a sua saída. Mas também não acreditamos que o seu vice, Edwar Castelo Branco seja a solução, já que este é conivente com todas as políticas que precarizam a nossa universidade. Dessa forma exigimos que sejam feitas novas eleições, como forma de resolver essa situação.
Só a mobilização e a luta dos servidores, professores e estudantes é capaz de garantir a democracia e o respeito na UFPI, bem como a sua qualidade.

  • Pela Reintegração do professor Kilpatrick! Não a exoneração de professores!

  • Por Democracia na UFPI! Que as políticas de educação sejam discutidas com a comunidade universitária!

  • Nem Reitor, nem Vice. Eleições Paritárias Já.